Uma antiga atividade oriental, a meditação zen pode ajudar a diminuir a sensibilidade à dor. A pesquisa que comprova a afirmação foi realizada na Universidade de Montreal, no Canadá e publicada na revista Emotion pela American Psychological Association.
O autor principal do estudo, o médico Joshua A. Grant, comparou a grossura da massa encefálica do cérebro de praticantes da meditação zen e de não praticantes e descobriu que a atividade oriental fortalecia o cérebro, principalmente na região central, onde a intensidade da dor é regulada. A espessura do cérebro maior fez com que a redução da sensação de dor fosse menor.
O médico do Instituto Universitário de Geriatria de Montreal e da cadeira de Fisiologia, da mesma universidade, acompanhou 35 voluntários, dos quais 17 eram adeptos dameditação e 18 não a praticavam. A sensibilidade à dor foi verificada da seguinte maneira: na panturrilha de cada indivíduo foi aplicada uma placa quente e com o registro por ressonância magnética nuclear estrutural foi medida a tolerância à dor.
Na verificação das placas pela ressonância as regiões centrais do cérebro que regulam as emoções e a dor eram bem mais grossas dos que faziam meditação se comparadas com os que não eram adeptos da prática.
Joshua Grant afirma que durante a meditação diversas posições posturais são difíceis e dolorosas, contribuindo assim para o crescimento da espessura do cérebro e em uma melhor resistência à dor.
(Fonte: http://www.corposaun.com/)
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