A fascite plantar é uma das diversas doenças que acometem os pés, assim como o esporão de calcâneo e a síndrome do túnel do tarso.
É um distúrbio doloroso comum que afeta o calcanhar e a planta do pé. Trata-se de uma desordem no local de inserção dos ligamentos no osso e se caracteriza pela cicatrização, inflamação ou destruição estrutural da fáscia plantar do pé. É frequentemente causada pela lesão por esforço repetitivo da fáscia plantar, que se intensifica com exercício físico, peso ou idade.
Embora originalmente a fascite plantar tenha sido pensada como um processo inflamatório, estudos recentes têm demonstrado alterações estruturais mais condizentes com processos degenerativos. Como resultado das novas observações, parte da comunidade acadêmica tem defendido a mudança do nome desta condição para "fasciose plantar".
A maioria dos doentes terá dor severa ao se levantar, já que a sustentação de peso aumenta a pressão sobre a fáscia e comprime a região afetada. Esta pressão é aliviada depois dos primeiros passos, já que a atividade muscular permite reduzir o inchaço.
Há um número limitado de estudos que analisam o uso da acupuntura no tratamento de distúrbios do pé (Bailey, 2009). A maioria dos estudos indicam que a eletroacupuntura (EA) é sugerida como sendo mais eficaz do que a acupuntura padrão: os resultados podem ser mais rápidos e mais duradouros. Há uma série de estudos que têm demonstrado que a eletroacupuntura (EA) é segura e eficaz na gestão da fascíte plantar (Perez-Millan e Foster, 2001).
Em um pequeno estudo (onze pacientes) Perez-Millan et al. (2001) investigaram EA na gestão de fascite plantar crônica. Esses pacientes não haviam obtido nenhuma resposta ao tratamento convencional. Os pacientes receberam seis tratamentos semanais até que conseguiram a extinção completa da dor.
Vrchota et ai. (1991) teve um número um pouco maior de pacientes (43) distribuídos aleatoriamente em três grupos que investigaram os efeitos da EA em comparação com a acupuntura padrão (somente agulhas, sem eletro) e com o tratamento convencional com fisioterapia desportiva. No grupo no qual foi utilizada a EA, foram estimulados os pontos exatos dos locais de dor (pontos ashi) com eletroacupuntura. O segundo grupo recebeu agulhamento padrão em acupuntura e o último grupo recebeu o tratamento da medicina esportiva. Todos os grupos melhoraram, mas somente o grupo EA obtiveram alívio significativo da dor em três semanas de atendimento (Vrchota et al., 1991). Um estudo interessante foi feito por Zhang et ai. (2009). O grupo de tratamento recebeu agulhamento no CS-7 (ponto de acupuntura), considerado especialmente eficaz para a dor no calcanhar e o grupo controle foi tratado com o ponto F-4. A dor foi medida usando uma escala de VAS (Escala Analógica Visual - Visual Analogue Scale - VAS). A dor foi significativamente reduzida no grupo de tratamento. Eles concluiram que a acupuntura é eficaz para o alívio da dor e que PC-7 é um ponto específico que pode ser utilizado em dor no calcanhar.
(Fontes: http://www.caldecottelakechiropracticandacupunctureclinic.co.uk/ e wikipédia)
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